terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 Dia 22 de fevereiro começa a 4ª turma de Green Belt do Programa Cientista do Bem. Estou convidando você, para se inscrever ou indicar alguém para desenvolver as três habilidades mais desejadas por todo profissional do futuro, segundo o Fórum Econômico Mundial:

 

+ Pensamento crítico

+ capacidade de aprendizado

+ Solução de problemas complexos.

 

Se isso não for o suficiente para você participar do Programa Cientista do Bem, saiba que 97% dos profissionais que se formaram conosco, assumem cargos de lideranças pela notória capacidade de raciocínio crítico e criativo. E os 3 %? Foram convidados a trabalhar por outras empresas.

 

Temos 3 formatos que, com certeza, um deles o atenderá perfeitamente.

 

Rafael, vou fazer o GB com outra instituição.” Fique à vontade. Vale lembrar que:

  • Você vai pagar R$ 8.000,00 a mais no curso em outra instituição para obter a licença de um ano do software estatístico. Aqui, você recebe a licença do Software estatístico Learn-Science que é desenvolvido com funções de gestão de projeto + plano de ação + mapa de processo + mapa raciocínio + análise estatística dentro do curso e sem pagar nada mais por isso.
  • Nossa formação une o raciocínio crítico/criativo, método científico e Green Belt acompanhado de uma expertise de mais de 18 anos, mais de 2500 orientações de projetos.
  • Parte dos resultados do programa são destinados para ajudar financeiramente projetos sociais ligados a educação infantil.
  • Após a banca de certificação, você receberá um certificado do Programa Cientista do Bem – Green Belt.

Você não se recorda o que é o Programa Cientista do Bem? Sem problemas! Basta assistir o vídeo de 1’.

 

Estou esperando por sua participação ou indicação.

 

Acesse www.cientistadobem.com para saber mais.

Forte abraço e sucesso!

 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

MANCHAS

Figura 2.1: Peça com manchas de queimado
Manchas, especialmente manchas de queimado, manchas de umidade e manchas de ar, são muito parecidas, tornando a classificação visual muito difícil senão impossível. O moldador precisa de mais informações sobre a resina, seu processamento e a influência das condições ambientais para poder identificar o tipo de mancha existente.

Por este motivo, este item irá fornecer algumas informações sobre os diferentes tipos de manchas. É importante ressaltar que não é imperativo a aparição dos sintomas aqui listados, porém estes sintomas nos fornecem suspeitas acerca do tipo de mancha existente e, portanto, as medidas que devem ser tomadas para sanar o problema.

Manchas de queimado

Se o fundido é danificado termicamente devido à altas temperaturas ou alto tempo de residência no canhão da máquina, produtos gasosos provenientes da decomposição do material são criados e passam a ser vistos na superfície da peça como manchas marrons ou prateadas.

Sintomas de manchas devido à queima de material
- as manchas aparecem periodicamente
- as manchas aparecem próximas à seções estreitas (alto cisalhamento) ou cantos vivos no molde
- a temperatura do fundido está próxima ao limite máximo recomendado pelo fabricante
- redução na velocidade de injeção tende a diminuir a extensão do problema
- redução na temperatura do fundido tende a diminuir a extensão do problema
-o processo utiliza de alto tempo de residência do material na unidade de plastificação ou o colchão é muito grande
- alto teor de material moído
- o molde é equipado com sistema de canais quentes
- o molde é equipado com bico valvulado 
Manchas de umidade
Figura 2.2: Exemplo típico de peça com mancha devido à umidade
As manchas de umidade, geralmente prateadas, aparecem na superfície da peça como traços na direção do fluxo do material. A superfície próxima destas manchas é geralmente rugosa e porosa. Manchas de umidade formadas pela presença de umidade na parede do molde, não aparecem na forma de riscos na direção do fluxo, mas sim como manchas extensas e enuveadas.

Sintomas de manchas devido à umidade
- o material usado tende a absorver umidade ou é sensível à umidade (exemplo: Nylon, ABS, acetato de celulose, PET, PBT , Policarbonato, acrílico, SAN, e suas blendas)
- quando se purga o material com reduzida velocidade de injeção, o fundido contém bolhas ou borbulhas
- a frente de fluxo solidificada de peças falhadas mostra estruturas parecidas com crateras
- o teor de umidade do material antes da injeção é muito alto. O material não foi estufado ou não seguiu-se a recomendação de tempo e temperatura do fornecedor
- O teor de umidade do ambiente é muito alto, especialmente em combinação com molde muito frio e pellets sem estufagem
Manchas de cor
Manchas de cor são criadas pela distribuição desigual dos componentes ou pela diferente orientação dos pigmentos durante o fluxo. Degradação térmica ou fortes deformações também podem causar alterações na cor ou diferença de coloração.


Manchas de ar


Na maioria dos casos, as manchas de ar aparecem como manchas brancas ou prateadas e podem aparecer próximas à nervuras, castelos de fixação, furos e transições de espessuras. As manchas também podem aparecer próximas às entradas de injeção, depressões ou rasgos.

Sintomas de manchas de ar
- o defeito perde extensão quando se reduz a descompressão
- o defeito perde extensão quando se reduz a velocidade de injeção
- bolhas podem ser observadas na peça moldada
- a frente de fluxo solidificada de peças falhadas mostra estruturas parecidas com crateras 
Figura 2.3: Manchas devido ao ar sugado durante a descompressão 2.1.5.
Manchas de fibra de vidro
Manchas brilhantes e superfícies rugosas podem aparecer quando se usa material reforçado com fibra de vidro. O brilho metálico das fibras de vidro causa o efeito de manchas na superfície da peça.
Causa física

Manchas de queimado (marrons ou prateadas)

Manchas de queimado são causadas pela degradação térmica do fundido. O resultado pode ser a redução no peso molecular do material (manchas prateadas) ou mudanças nas moléculas do material (manchas marrons).

As possíveis causas para a degradação térmica são:
- temperatura de estufagem muito alta ou demasiado tempo de estufagem
- temperatura do fundido muito alta
- alto cisalhamento na unidade de plastificação (contrapressão ou rotação da rosca muito alta)
- tempo de residência na unidade de plastificação muito alto
- cisalhamento muito severo dentro do molde (velocidade de injeção muita alta)

A temperatura da massa deve ser medida com um termômetro de contato durante a purga do material. A degradação térmica tem impacto negativo nas propriedades mecânicas do material mesmo se nenhum problema de superfície pode ser visto.

Manchas de umidade

Durante a composição, estocagem e transporte, a resina absorve umidade. Esta umidade se transforma em vapor d'água no fundido. Devido à velocidade de injeção da frente de injeção, bolhas de gás são empurradas para a superfície do molde. Devido à compressibilidade do gás, estas bolhas se queimam e congelam na parede do molde, formando as manchas visíveis.

As possíveis causas para manchas de umidade são:
- controle de temperatura do molde ineficiente
- condensação de água nas paredes do molde
- secagem ineficiente do material antes de ser injetado
- estocagem indevida do material 
Guia para a solução do problema

Manchas de queimado


Manchas de umidade

domingo, 6 de novembro de 2016

MARCAS DE CHUPAGEM

As marcas de chupagem geralmente aparecem sob pontos de acúmulo de material (pontos de variação da superfície da peça, próximo à nervuras e castelos de fixação), como uma depressão na superfície da peça moldada se a contração do material não for compensada. 

Causa física

As marca de chupagem ocorrem durante o resfriamento do material se a contração do material não pode ser compensada em certas áreas. Há três principais causas físicas para as marcas de chupagem:
- o processo de solidificação do material é muito lento
- o tempo de aplicação efetivo da pressão de compactação é muito curto
- não há transferência da pressão de recalque para o material devido às altas áreas de resistência ao fluxo no molde.

Para uma melhor transferência da pressão de recalque é recomendada que o ponto de injeção tenha a maior área possível. Isto deve ser feito a fim de se evitar a solidificação prematura do material no ponto de injeção e consequente diminuição do tempo real de compactação.
Guia para a solução do problema

Importante: Após remover as marcas de chupagem, verifique se não há bolhas internas ao ponto onde a chupagem ocorria. O colchão residual deve ter entre 2 e 5 mm

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Como eliminar ma dispersão em peças injetadas







         O master utilizado para dar a cor nas peças é composto por cera mais auxiliares de fluxo, contudo muitas vezes os corantes e pigmentos utilizados não fazem a cobertura completa do produto mesmo aumentando a quantidade de master a ser utilizado.
O master pode ser de um pigmento ou corante, o pigmento tem ação de cobertura externa e o corante interno, por exemplo quando vou precisar de uma peça translucida e para dar um tom de alguma cor vamos utilizar o corante

Resultado de imagem para injetado fora de cor
 e para deixar a peça opaca, vai ser utilizado o pigmento.

Resultado de imagem para injetado fora de cor
           As cores para formar o pigmento ou corantes podem vim de inorgânicos como o Dióxido de Titânio que é a cor branca, amarelo óxido de ferro, vermelho óxido de ferro, cromatos e molibdatos de chumbo, negro de fumo, azul da Prússia, etc; ou os de origem orgânica; Azul ftalocianinas azul e verde, quinacridona violeta e vermelha, perilenos vermelhos, toluidina vermelha, aril amídicos amarelos.

O aumento do masterbatch é a ultima coisa a ser feita no processo para eliminar a ma dispersão, pelo seguintes motivos:
  • Muitas vezes a utilização a mais não vai cobrir a coloração devido a compatibilidade e o material que algumas vezes mesmo tendo o composto com a mesma cera o tem resinas plasticas como PP e PE que são difíceis de homogenizar com o pigmento.
  • Aumentando a quantidade de masterbatch vai estar aumentando o custo de fabricação da peça pois o Master possui valor de mercado muito acima do que o da resina.
  • Devido ter resinas que não homogenizam bem pode agravar o problema de ma dispersão.
Desta forma podemos seguir estes passos para amenizar o problema de ma dispersão:
  1. Aumentar a contrapressão de dosagem;
  2. Aumentar a temperatura do cilindro na zona de Homogenização;
  3. Aumentar a almofada ou colchão deixando maior tempo de residencia;
  4. Utilizar percentual de reciclado já na cor do produto;
  5. Se todos os passo anteriores não resolver sera necessário granular o material com o pigmento.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Como eliminar Fiapos do canal frio.

Para resolver os problemas de fiapo:
  1. deixar o tempo de dosagem 2 segundos menor que o resfriamento. Ex: resfriamento 18 segundos fazer a maquina dosar em 16 segundos.
  2. Aumentar o tempo e pressão de recalque. A compactação vai ajudar no rompimento do canal.
  3. Diminuir a temperatura do bico e da zona de alimentação. Isso vai fazer com que gere um fiapo menor.
  4. Utilizar descompressão traseira mas em muitas peças poderá gerar expiros "mancha prateada".

O canal o ideal é que fique uns 2 cm do fiapo isso seria o ideal assim garante que não vai material frio que fica na ponta do bico pro produto.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

REFLORESTAMENTO UTILIZANDO BOA PRATICA E RECICLAGEM DE COPOS DESCARTÁVEIS






UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPTO. DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E DESIGN

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO JOINVILLE



REFLORESTAMENTO UTILIZANDO BOA PRATICA E RECICLAGEM DE COPOS DESCARTÁVEIS





Acadêmico: Fabio Anizio de Souza
Professor: Wladmir Perez





Janeiro /2012


SUMÁRIO

 


1.  RESUMO


Desenvolver aplicação para os copos descartáveis, que atualmente são jogados e descartados na natureza, aumentando assim sua utilidade, contudo, também identificar e analisar novas oportunidades de produtos  no  mercado  para  que  se  transformem  em  características para  um  novo  produto.



















Palavra  Chave:  Reciclagem,  desenvolvimentos,  novos  produtos; reflorestamento.


 2.  INTRODUÇÃO



A quantidade de lixo produzida pelos brasileiros está cada vez mais próxima dos descartes dos europeus, segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Com objetivo de reciclagem e o intuito de desenvolver mudas a baixo custo à utilização de copos descartáveis é uma saída barata para o pequeno agricultor, que deseja fazer todo o processo desde a fabricação de mudas até o plantio.
O  desenvolvimento  de  novas aplicações de produtos  tem  grande  importância  no  atual cenário do mercado globalizado, portanto, inovação passa a ser um componente  indispensável nas estratégias competitivas de todas organizações, sendo elas familiares ou corporativas, que visam obtenção de desenvolver novos produtos ou boas praticas.




3.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


A média de geração de lixo no Brasil atualmente é de 1,152 kg por habitante por dia, padrão próximo aos dos países da União Europeia, cuja média é de 1,2 kg por habitante por dia, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.
Nas principais capitais, o volume cresce ainda mais. A primeira colocada é Brasília, com com 1,698 kg de resíduos por habitante por dia, seguida do Rio de Janeiro, com 1,617 kg, e São Paulo, com 1,259 kg.
O volume de lixo cresceu 7,7% em 2009. A pesquisa mostra que a melhoria do poder de compra dos brasileiros faz com que a população gere cada vez mais lixo inorgânico, como embalagens descartáveis, enquanto a implantação de programas de coleta seletiva e os níveis de reciclagem não crescem na mesma medida.
Fonte – Correio do Brasil de 26 de maio de 2010
Enquanto isso a taxa de reciclagem no país é de 0,8%, só 7% das cidades tem coleta seletiva municipal, só 13% das cidades tem aterro sanitário ou controlado e o resto das 5.500 só pode contar com lixões a céu aberto, geramos diariamente no país mais de 150 mil toneladas de resíduos … as estatísticas estão aí, só não vê quem não quer ver para não ser obrigado mudar seus hábitos consumistas.
De 50 a 55% do resíduo gerado é orgânico e deve ser separado para compostagem e se transformar no adubo ideal para a agricultura. De 40 a 45% do lixo gerado é composto de materiais recicláveis que deve ser separado na fonte para voltar ao ciclo produtivo, diminuindo assim o uso de recursos naturais que devem ser poupados para as futuras gerações. Somente 5% de todo o resíduo diariamente é rejeito, isto é, que não pode ser reciclado ou compostado.
Diante dos dados acima, vemos que a única coisa que está faltando para resolver definitivamente o enorme problema com o lixo em que nós mesmos nos metemos é a separação na fonte, o único lugar em que faz sentido reciclar, pois o lixo pode ser separado, vai chegar limpo na mão do reciclador, não estará contaminado e por último e mais importante, a separação total de reciclável, compostável e rejeito aumentará a vida útil dos aterros, lixões em até 95%, ou seja, se fôssemos utilizar durante 100 anos um aterro, esse tempo praticamente dobraria.
Além de ser totalmente ilógico você enterrar lixo, pois estará enterrando adubo orgânico e materiais que voltariam ao ciclo produtivo, isto é, um liquidificador reciclado irá se transformar em outro equipamento, sem ter que impactar o ambiente procurando por recursos naturais que seriam necessários para fabricar este outro equipamento.



3.1 Eucalipto


3.1.1 Importância Econômica


O Setor Florestal Brasileiro conta com, aproximadamente, 530 milhões de hectares de Florestas Nativas, 43,5 milhões de hectares em Unidades de Conservação Federal e 4,8 milhões de hectares de Florestas Plantadas com pinus, eucalipto e acácia-negra.
Com a exploração de áreas de Florestas Nativas mais a exploração das Florestas Plantadas gera mais de dois milhões de empregos, contribui com mais de US $ 20 bilhões para o PIB, exporta mais de US$ 4 bilhões (8% do agronegócio) e contribui com 3 bilhões de dólares em impostos, ao ano, arrecadados de 60.000 empresas.
As Florestas Plantadas estão distribuídas estrategicamente, em sua maioria, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Essas florestas plantadas visam a garantia do suprimento de matéria-prima para as indústrias de papel e celulose, siderurgia a carvão vegetal, lenha, serrados, compensados e lâminas e, painéis reconstituídos (aglomerados, chapas de fibras e MDF).
Apesar da participação das plantações florestais estar aumentando em todos os segmentos em relação a das Florestas Nativas, o setor acredita que com base nas expectativas de crescimento de demanda, haverá uma necessidade de plantio em torno de 630 mil hectares ao ano, ao invés dos 200 mil hectares atuais. A Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS distribui essa necessidade de plantio como sendo: 170 mil ha / ano para celulose, 130 mil ha / ano para madeira sólida, 250 mil ha / ano  para carvão vegetal e 80 mil ha / ano  para energia.
Com base nesses dados observa-se a importância do eucalipto por ser uma espécie de uso múltiplo com possibilidade de atender a todos os segmentos acima descritos, principalmente para papel e celulose e energia onde historicamente deu contribuição especial.
Fonte- Moacir José Sales Medrado; http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Eucalipto/CultivodoEucalipto/01Importancia_economica.htm.




3.2 Evoluções históricas do desenvolvimento de produtos


Segundo  Condotta  (2004),  o  PDP    Processo  de  Desenvolvimento  de Produto,  sofreu  alterações  e  adições  ao  longo  da  historia.  Cunha  (2004)  (apud Condotta, 2004), relata a evolução dos métodos e das técnicas do desenvolvimento de  produto  (Figura  1),  do  final  do  século  XIX  ate  o  final  do  século  XX,  partindo  do estudo  dos  primeiros  sistemas  técnicos  ate  a  gestão  do  portfólio  de  produtos,  no qual  o  foco  na  inovação  de  produto  passa  a  ser  incorporado  ao  planejamento estratégico das empresas.

 3.2.1 Design


Investir na melhoria da qualidade dos produtos tornou-se uma questão de sobrevivência para a indústria brasileira num mundo de mercados abertos e muito competitivos. A globalização aumentou a percepção nacional sobre a importância do design, cada vez mais visto como um processo capaz de agregar valor e identidade ao produto nacional.
Para levar essa conscientização às empresas foram lançadas diversas ações públicas de incentivo ao design em todo o país. Além de mostrar que o design pode melhorar procedimentos de produção, reduzindo tempo e custos de desenvolvimento, esses programas visam principalmente coordenar e incentivar ações nos Estados, para que as instituições de design locais possam oferecer o apoio necessário às empresas.
Charlotte E Peter Fiell, 2000, (apud Gomes, 2006), o Design é compreendido e conceituado numa acepção ampla e abrangente, como: “... é a concepção e planejamento de todos os produtos, feitos pelo homem...”.  Gomes, (2006) destaca ainda, que o campo do Design, se fraciona cada vez mais em muitas especialidades ditadas pelo mercado, principalmente pelos meios de comunicação de massa, pela publicidade e propaganda e por varias formas de marketing.

 3.2.2 Desenvolvimento de novos produtos 

 

É a passagem de projeto em ideia para concretização de uma ideia. De posse de todas as informações da etapa anterior o Gerente de Novos Produtos elabora um sumário que contém: descrição das características do produto/serviço e benefícios para o consumidor/cliente/usuário; dados de mercado com estimativa de mercado potencial, mercado total, taxa de penetração e taxa de participação de mercado; descrição do perfil do público alvo; resultados financeiros com especificação de investimentos em ativos fixos, em Marketing Operacional e em Pessoal; descrição de produtos similares já existentes no mercado; recomendação para início do desenvolvimento.

3.3.1 Marketing 


O consumidor de hoje tem muito menos tempo. É mais difícil atingi-lo com propaganda. Muitas pessoas mal prestam atenção aos comerciais, e mais da metade delas fica “zapeando” entre canais na hora do intervalo na TV. Há inúmeras opções de marcas diferentes, e é raro haver notáveis diferenças de qualidade e preço entre elas. O que fazer então para sua marca conquistar definitivamente o consumidor?
 “Use a emoção. Um anúncio não deve ser apenas persuasivo, ele tem que ser único”. As perguntas, e a resposta, são de Steven Jagger, vice-presidente da MSW Research, consultoria internacional de marketing e posicionamento de marca. O britânico veio ao Brasil a convite da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP), para o 4º Congresso Brasileiro de Pesquisa.
Segundo Kotler e Armstrong (2006), a função do marketing, mais do que qualquer outra nos negócios, é lidar com os clientes.  Entender, criar, comunicar e proporcionar ao cliente valor e satisfação constitui  a  essência do  pensamento  e  da pratica do marketing moderno.

3.3.2 Inovação


Falar em Inovação lembra uma pessoa Steve Jobs, com produtos que faz você precisar.
O processo de inovação sempre existiu, mas com a criação e disseminação da informatização, internet e computadores avançados a inovação acelera ao estremo.  
(ZAWISLAK, 1995).

3.3.3 Etapa de desenvolvimento


O desenvolvimento do produto inicia com a criação do conceito do produto, este formado pelas atividades de elaboração do plano e a escolha da melhor configuração. Os projetistas propõem alternativas de conceito, que são alternativas de características representadas em desenhos e ideias, compondo possíveis alternativas de produtos.

 3.3.4 Etapa de Pós-desenvolvimento


O final da etapa de desenvolvimento é marcado pelo lançamento do produto.
Este  estágio  envolve  a  implementação  do  plano  de  lançamento  (marketing)  e  do
plano de operações (produção). O projeto desenvolvido do produto está terminado, a
equipe de projeto é dispensada e o produto torna-se regular na linha de produção da
empresa.  Este  é  o  ponto  em  que  o  desempenho  do  projeto  e  do  produto  são
avaliados. (ECHEVESTE, 2003).

4.  CIDADE ONDE ESTA O REFLORESTAMENTO

 

Foi à presença abundante da árvore Maçaranduba que deu a denominação a este município, no entanto é escrito Massaranduba. Estas árvores fornecem madeira de cor vermelho-escura, dura e homogênea, que se destaca por sua resistência a umidade. A passagem ou a presença por um tempo maior dos nativos na região, hoje denominada de Massaranduba, pode ser confirmada devido à presença de resquícios que estes povos deixaram. Os primeiros imigrantes que chegaram a Massaranduba e iniciaram o processo de ocupação definitiva das terras eram Alemães, Italianos e Poloneses com sonhos de fazer a América.
          As primeiras ocupações dos imigrantes se deram por volta de 1870 devido à expansão da ocupação da Colônia Dr. Blumenau. Eram alemães e se instalaram na região da Campinha e Patrimônio. Os italianos se instalaram na atual Região Alta do município no ano de 1877, na época pertencendo a Antiga Colônia Luís Alves sendo esta parte anexada bem mais tarde ao município de Massaranduba. Os poloneses ocuparam a Região do Braço do Norte nos fins da década de 1880. Nesta comunidade encontra-se a Igreja de Nossa senhora do Rosário que é a edificação mais antiga enquanto igreja.
         No ano de 1821 a região de Massaranduba  foi elevada a categoria de distrito de Blumenau.
       Foi pela “Lei nº 247 de dezembro de 1948, da Assembleia Legislativa do Estado, criado o município de Massaranduba, desmembrado dos municípios de Blumenau, Itajaí e Joinville”. No entanto, pouco durou o novo município, pois no segundo semestre de 1949, a Sede e denominação passaram de Massaranduba, para 2º Distrito de Guaramirim. Finalmente, através da Lei Estadual nº 746/61, de 29 de agosto de 1961 foi emancipado o município de Massaranduba.
       A dedicação do agricultor à rizicultura deu ao Município de Massaranduba o título de Capital Catarinense do Arroz. A principal cultura econômica é o arroz irrigado, sendo cultivado dentro do sistema de produção tradicional na região, cultivado nas várzeas. Além do cultivo do arroz têm destaque também no Município o cultivo da banana e da palmeira real, que surgiram como alternativa de renda para os produtores das regiões mais elevadas do Município. Outras culturas como a criação de peixes em açudes, o plantio e cultivo do eucalipto e do o pinus, a criação de gado de corte, a criação de suínos e a criação de frangos de corte, também são fontes de renda alternativa para os produtores rurais massarandubenses. Outra fonte de renda e principalmente de geração de empregos no Município está voltada para as indústrias aqui instaladas, destacando-se as indústrias de beneficiamento de arroz, indústrias têxteis, moveleiras e de esquadrias, indústrias químicas, de plásticos e metalúrgicas.
      A localização geográfica de Massaranduba está a 178 km de Florianópolis. Sua população é de 14.668 segundo senso de 2010.

4.1 METODO DE CULTIVO DAS MUDAS
As sementes foram colhidas das árvores já plantadas, e com o canteiro já preparado e adubado foram semeadas, contudo, teve-se o cuidado para que o sol não queima-se as mudas e uma vez a dia no período da noite feito irrigação da mesma.


Com as mudas no tamanho de um centímetro, e num dia nublado e fresco fez-se a mudança da muda para os copos descartáveis, estes com um furo no fundo para saída de excesso de água durante a irrigação.



  



Com as mudas plantadas no copo e após elas atingem um tamanho de cinco a dez centímetros forma plantadas no solo, onde este por sua vez foi apenas limpo com sem aplicação de queimadas preservando as varias mudas de palmito do local.
 


O plantio foi feito em corredores a uma distancia de dois metro mais ou menos meio metro, foi optado por uma distancia maior devido as mudas de palmito já existente no local.


7.  CONCLUSÃO



            O desenvolvimento de produto pode ser aplicado a varias áreas de atuação, sendo neste caso um reflorestamento com a visão comercial e com âmbito ecológico preservando espécie já existente e aplicando a reciclagem de copos descartáveis no manuseio das mudas dando assim um aspecto ecológico e tornando o produto, “reflorestamento” uma visão do futuro de boas praticas de plantio.



8.  REFERÊNICIAS BIBLIOGRÁFICAS


KOTLER, Philip. ARMISTRONG, Gary. Princípios  de  Marketing. 9 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2003.

GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais. São Paulo: Escrituras,
2006.